Luciano Guimaraes Tebar salienta que a inteligência artificial generativa passou de novidade a alavanca estratégica nas corporações globais. Capaz de criar textos, imagens, código e simulações, a tecnologia reduz tempos de desenvolvimento, amplia a produtividade e acelera ciclos de inovação. Para empresas e investidores, compreender como integrá-la a processos e decisões tornou-se essencial para manter competitividade e capturar valor em mercados cada vez mais dinâmicos.
IA generativa e a reconfiguração de modelos de negócio
A incorporação da IA generativa permite automatizar tarefas criativas, prototipar produtos em dias e personalizar ofertas com base em dados comportamentais. Em bancos e varejo, chatbots e assistentes de decisão elevam a qualidade do atendimento; em indústria e saúde, modelos geram documentação, rotulagem e simulações de cenários que reduzem custos e erros operacionais. Essa capacidade de escalar conhecimento abre espaço para ganhos de margem e novas fontes de receita recorrente.
Nos movimentos de transformação, como observa Luciano Guimaraes Tebar, as empresas que combinam IA generativa com redes de dados bem governadas tendem a capturar benefícios mais rápidos. Isso porque conseguem integrar modelos aos workflows críticos, do P&D ao pós-venda, convertendo automações pontuais em vantagens competitivas sustentáveis e mensuráveis.
Governança da IA generativa e gestão de riscos estratégicos
O avanço da IA generativa exige políticas de governança claras: definição de proprietários de modelo, trilhas de auditoria, guardrails de segurança e processos de revisão humana. Riscos como vieses, vazamento de dados, alucinações e dependência de fornecedores precisam ser contemplados em matrizes de risco corporativas, com critérios de impacto e probabilidade, SLAs e planos de resposta a incidentes.
Na leitura de Luciano Guimaraes Tebar, transparência e explicabilidade tornam-se fatores de reputação. Comitês interdisciplinares, avaliação ética, model cards e testes A/B controlados fortalecem o controle de qualidade. Além disso, cláusulas contratuais sobre uso de dados, direitos autorais e continuidade operacional reduzem contingências e asseguram previsibilidade para o conselho e para o mercado.

IA generativa nos mercados financeiros e na criação de valor
No mercado financeiro, a IA generativa acelera relatórios, cria narrativas de cenários e apoia análises de sensibilidade em tempo real. Gestores passam a testar hipóteses com mais rapidez, aumentar a cobertura de ativos e identificar anomalias operacionais que afetariam resultados. Em RI, copilots ajudam a padronizar divulgações e a manter consistência informacional entre apresentações, factsheets e formulários regulatórios.
Segundo análise de Luciano Guimaraes Tebar, a captura de valor depende de métricas robustas. Indicadores como ganho de produtividade por área, redução de lead time de projetos, uptime de modelos, taxa de adoção em times de negócio e retorno sobre automações orientam decisões de reinvestimento. Com isso, o mercado consegue diferenciar iniciativas de marketing de programas reais de transformação.
Capacitação e métricas para incorporar IA generativa à estratégia corporativa
A adoção sustentável requer gente preparada. Planos de reskilling e upskilling, de cientistas de dados a áreas jurídicas e de compras, evitam gargalos e disseminam boas práticas. Trilhas de treinamento, sandboxes seguros e catálogos de prompts padronizados aceleram o uso responsável, enquanto comunidades internas de prática reduzem retrabalho e fortalecem a cultura de colaboração. Programas de gestão da mudança que alinham comunicação, incentivos e revisão de processos reduzem resistência interna; pilotos com escopo claro e critérios de exit evitam investimentos dispersos; e playbooks de implantação por unidade de negócio aceleram a escala sem comprometer qualidade, segurança e conformidade.
Para consolidar a estratégia, analisa Luciano Guimaraes Tebar, é crucial alinhar portfólio de casos de uso às prioridades do negócio e financiá-lo com stage-gates e metas de ROI. A combinação de governance by design, mensuração contínua e comunicação clara com investidores cria um ciclo virtuoso: projetos que geram resultados recebem mais capital, elevam a produtividade e posicionam a organização à frente na corrida global por eficiência e inovação.
Autor: Joann Graham