Aterros sanitários vs. lixões é um tema essencial para compreender a gestão correta de resíduos, e logo no início dessa análise Odair Jose Mannrich destaca a importância de diferenciar estruturas adequadas de descarte das que representam risco à saúde e ao meio ambiente. Neste artigo, será apresentado um panorama completo sobre as distinções entre aterros sanitários e lixões, seus impactos sociais e ambientais, além de uma explicação sobre a legislação vigente e os desafios enfrentados pelos municípios para implementar soluções.
O que diferencia aterros sanitários de lixões?
Odair Jose Mannrich explica que aterros sanitários são estruturas planejadas, operadas com controle técnico e projetadas para receber resíduos de maneira segura. Eles incluem sistemas de impermeabilização, drenagem de chorume, captação de gases e monitoramento constante. Esses elementos evitam a contaminação do solo e da água, além de minimizar impactos ambientais.
Por outro lado, lixões representam acumulações de resíduos sem qualquer tratamento ou controle. Materiais são despejados diretamente no solo, sem isolamento, cobertura ou manejo adequado. Essa prática favorece a proliferação de vetores, contamina os mananciais e compromete a saúde pública. Assim, entender essas diferenças é fundamental para orientar políticas públicas e práticas sustentáveis.
Quais são os impactos ambientais dos lixões?
Os lixões causam diversos danos aos ecossistemas. A decomposição de resíduos libera chorume, substância altamente poluente que infiltra no solo e alcança lençóis freáticos. Além disso, os gases liberados contribuem para o aumento de emissões de metano, agravando problemas relacionados ao aquecimento global.
Outra preocupação é a degradação da fauna e da flora. Animais são atraídos pelas áreas de descarte, ingerem materiais tóxicos e sofrem danos irreversíveis. A ocupação desordenada do entorno também cria ambientes insalubres, dificultando ações de recuperação ambiental. Como reforça Odair Jose Mannrich, a eliminação dos lixões é um passo indispensável para preservar os recursos naturais e proteger a população.

Por que os aterros sanitários são fundamentais para a gestão de resíduos?
Aterros sanitários são essenciais porque reduzem drasticamente os impactos provocados pelo descarte incorreto. Com sistemas de controle rigorosos, essas estruturas impedem a contaminação de rios e solos, diminuem odores, controlam pragas e tornam o processo de decomposição mais seguro. Além disso, a captação de biogás permite sua utilização como fonte de energia, ampliando o aproveitamento dos resíduos.
Segundo Odair Jose Mannrich, essas características tornam os aterros parte fundamental da política de resíduos sólidos, oferecendo suporte às atividades de coleta seletiva, reciclagem e compostagem. A integração desses processos fortalece a economia circular e contribui para operações mais eficientes.
Quais são as exigências da legislação sobre aterros sanitários e lixões?
A legislação brasileira estabelece diretrizes rigorosas para o descarte de resíduos. A Política Nacional de Resíduos Sólidos determina a erradicação dos lixões e a implantação de sistemas de manejo adequados, além de exigir planos municipais, responsabilidade compartilhada e metas de redução de resíduos. Dessa forma, municípios devem investir em infraestrutura, fiscalização e educação ambiental.
A transição para aterros sanitários exige investimento, planejamento e apoio técnico. Muitos municípios possuem limitações orçamentárias e enfrentam dificuldades logísticas, especialmente em regiões afastadas ou com grande volume de resíduos. Outro desafio é promover a conscientização da população sobre a importância do descarte correto. Para Odair Jose Mannrich, a união entre gestão pública e privada é uma estratégia eficaz para superar obstáculos e garantir soluções duradouras.
Em suma, práticas responsáveis fortalecem a saúde pública, promovem desenvolvimento urbano e reduzem significativamente os impactos ambientais. Ao substituir lixões por aterros sanitários, municípios avançam em direção a um futuro mais seguro e equilibrado. Portanto, a gestão adequada dos resíduos é um dos pilares da sustentabilidade e deve ser tratada como prioridade em qualquer planejamento territorial.
Autor: Joann Graham

